Sexta-feira, 13 de Outubro de 2006

Pedido de desculpas!

Pedimos desculpa aos nossos visitantes por não haver novidades ultimamente, pois as aulas começaram e é um pouco dificil andar a postar, mas vamos tentanto!

Obrigada por todos os comentários 

publicado por ad0lescenci4 às 21:28
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Domingo, 24 de Setembro de 2006

Divulgação

Quero aqui divulgar estes dois blog:

publicado por ad0lescenci4 às 22:40
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Terça-feira, 12 de Setembro de 2006

Violência Sexual

A violência sexual

É considerada violência sexual as situações de abuso, violação e assédio sexual. É a passagem ao acto quando o outro não o deseja, é uma agressão focalizada na sexualidade da pessoa, mas que a atinge todo o seu ser, é crime punido pela lei.

 

Alguns artigos do código penal relativos a crimes de índole sexual: art. 163º, art. 164º, art. 171º, art. 172º, art. 173º, art. 174º art. 175º e art. 176º, ainda há mais artigos na Legislação portuguesa, só que devido a poder ser muito exaustivo, deixamos apenas alguns exemplos.

 

As marcas físicas e psicológicas da violência sexual são frequentemente muito grandes e não falamos apenas de ferimentos, infecções sexualmente transmitidas ou gravidezes não desejadas. Não podemos esquecer que o uso da coacção psicológica, da “chantagem” enquanto uso do poder, é também muito frequente, sendo em muitos casos uma forma que o agressor usa para confundir e criar situações de grande ansiedade e angústia na vítima.

publicado por ad0lescenci4 às 15:26
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Somos nota 3

É verdade, fomos avaliadas pelo site www.ee.com.sapo..pt e somos nota 3!

 

 

publicado por ad0lescenci4 às 00:38
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Quarta-feira, 6 de Setembro de 2006

SIDA - Como se transmite

É muito importante que esclareças todas as tuas dúvidas acerca deste assunto para poderes actuar com seguranças em vários momentos da tua vida. Retém o seguinte: existem três vias de transmissão da doença. São elas:

Sangue: Através da partilha de agulhas, seringas e outros objectos contaminados pelo HIV entre os toxicodependentes que utilizam drogas injectáveis. Embora representem um menor risco, não devem ser partilhados objectos cortantes onde exista sangue infectado.

Secrecções Sexuais: Nas relações sexuais com penetração vaginal ou anal sem protecção, assim como existem feridas ou lesões.

Da mãe infectada para o filho: Se a mãe estiver infectada pode transmitir ao bebé através do leite. E também durante a gravidez.

Entretanto, fica a saber que a SIDA não se transmite através da comida, talheres, pratos, abraços ou tosse. Não te deixes levar pela ignorância e SÊ TOLERANTE.

publicado por ad0lescenci4 às 19:39
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Domingo, 27 de Agosto de 2006

Sim, sou seropositiva...

Sim, sou seropositiva...

É dificil aceitar a ideia de ser seropositiva ou de ter SIDA. Mas o importante é saberes como proteger-te a ti e aos outros.

Primeiro, há que esclarecer o seguinte-. ser seropositiva não significa ter SIDA. Um seropositivo é alguém a que é detectado o HIV numa análise de sangue e um doente com SIDA é um seropositivo com níveis de defesa (CD4) abaixo dos 200. O HIV é destrutivo e, quando o nosso sistema imunitário está abaixo dos mínimos referidos, pode falar-se em SIDA. Outra questão importante que pode colocar-te algumas dúvidas é se esta doença tem cura. De uma maneira geral, não. O que podemos dizer-te é que nos países desenvolvidos existem medicamentos que travam a propagação do HIV. Se o doente infectado não receber tratamento adequado, o mais provável é que desenvolva a doença e acabe por falecer em 6/10 anos. A diferença básica entre ficar infectado num país desenvolvido e num país de terceiro mundo está no facto de, no primeiro, o paciente ter acesso a uma terapêutica anti-retroviral gratuita enquanto, no segundo, todos os medicamentos são pagos. Esta é a razão pela qual se apela a todos os governos dos países desenvolvidos para que criem programas de auxílio aos paises pobres.


As linguas ulcerosas
costumam aparecer
em pessoas infectadas.


Os doentes começam
a perder peso e costumam
apresentar um aspecto
débil.

By: Revista "Louca"

publicado por ad0lescenci4 às 23:12
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Sábado, 26 de Agosto de 2006

Sida - Um pouco de história

Sida - Um pouco de história

Ter alguma cultura geral
não serve só para impressionar
os teus amigos. Lê o que se
segue para saberes MAIS.

O primeiro caso conhecido de SIDA foi detectado em Kinshasa, República Democrática do Congo, em 1959. Nesta altura a doença era desconhecida. Só em 1978, foi conhecidaa primeira vítima: um homossexual de São Francisco. Nos EUA, em 1981, começou a notar-se uma taxa alarmante de um tipo de cancro raro (Kaposi's Sarcoma) em homossexuais. Os investigadores concluíram, em 1984, que o vírus responsável pela doença era o HIV. Nessa altura, já havia cerca de 11.000 casos de SIDA nos EUA. O mundo despertou para o problema quando Rock Hudson, actor, assumiu, em 1985, que tinha SIDA. Foi o primeiro famoso a reconhecer a doença e um ano depois faleceu. No dia 23 de Novembro de 1991, Freddie mercury, vocalista dos Queen, anunciou que também estava infectado e morreu, exactamente, no dia seguinte.


Freddie Mercury


Rock Hudson

By: Revista "Louca"

 

publicado por ad0lescenci4 às 20:36
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Sida

Sida

 

Síndrome da imunodeficiência adquirida

 

 A síndrome da imunodeficiência adquirida, conhecida em Portugal e nos outros países de língua oficial portuguesa pelo acrónimo SIDA, excepto no Brasil onde se usa a sigla em inglês AIDS, é uma doença viral, causada pelo vírus HIV, da família dos retrovírus, que afecta o sistema imunitário. O alvo principal são os linfócitos T4, fundamentais para a coordenação das defesas do organismo. Assim que o número destes linfócitos desce abaixo de certo nível (o centro de controle de doenças dos Estados Unidos da América define este nível como 200 por ml³), o colapso do sistema imune é possível, abrindo caminho a doenças oportunistas que podem matar o doente. Além disso, o vírus da SIDA/AIDS causa numerosos danos por si só.

 

 

Progressão
                    

A infecção por HIV é por via sexual, intravenosa ou mãe-filho.
A manifestação da doença por HIV é semelhante a uma gripe ou mononucleose infecciosa e ocorre 2 a 4 semanas após a infecção. Pode haver febre, mal-estar, linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados), eritemas (vermelhidão cutânea), e/ou meningite viral. Estes sintomas são largamente ignorados, ou tratados enquanto gripe, e acabam por desaparecer, sem tratamento, após algumas semanas. Nesta fase há altas concentrações de vírus, e o portador é altamente infeccioso, transmitindo o vírus aos seus contactos sexuais.

A segunda fase é a da quase ausência do vírus, que se encontra apenas nos reservatórios dos gânglios linfáticos, infectando gradualmente mais e mais T4s; e nos macrófagos. Nesta fase, que dura vários anos, o portador é seropositivo, mas não desenvolveu ainda SIDA/AIDS. Não há sintomas, e o portador pode transmitir o vírus a outros sem saber. Os níveis de T4 diminuem lentamente e ao mesmo tempo diminui a resposta imunitária contra o vírus HIV, aumentando lentamente o seu número, devido à perda da coordenação dos T4 sobre os eficazes T8 e linfócitos B (linfócitos produtores de anticorpo).

A terceira fase, a da SIDA, inicia-se quando o número de linfócitos T4 desce abaixo do nível crítico (200/ml), o que não é suficiente para haver resposta imunitária eficaz a invasores. Começam a surgir cansaço, tosse, perda de peso, diarreia, inflamação dos gânglios linfáticos e suores nocturnos, devidos às doenças oportunistas, como a pneumonia por Pneumocystis jiroveci, os linfomas, infecção dos olhos por citomegalovírus, demência e o sarcoma de Kaposi. Ao fim de alguns meses ou anos advém inevitavelmente a morte.

Excepções a este esquema são raras. Os muito raros "long term non-progressors" são aqueles indivíduos que permanecem com contagens de T4 superiores a 600/ml durante longos períodos. Estes indivíduos talvez tenham uma reacção imunitária mais forte e menos susceptível à erosão contínua produzida pelo vírus, mas detalhes ainda são desconhecidos.

 

Epidemiologia

Calcula-se que mais de 15 000 pessoas sejam infectadas por dia em todo o mundo (dados de 1999); 45 milhões estão actualmente infectadas, e 3 milhões morrem a cada ano. A esmagadora maioria dos casos ocorrem na África, onde a principal forma de transmissão é o sexo heterossexual, e o uso de prostitutas. Regiões em risco com alto crescimento de novas infecções são a Europa de Leste, a Índia e o Sudoeste Asiático. No Brasil vivem mais que 650 000 (320 000 – 1 100 000) pessoas de idade entre 15 e 49 anos com o HIV (estimativa da WHO - UNAIDS). A taxa de infecção de consumidores de heroína ronda os 80% em muitas cidades europeias e americanas.
As populações de risco são pessoas homossexuais ou heterossexuais sexualmente activas com múltiplos parceiros; os toxicodependentes que usam agulhas, prostitutas, filhos recém-nascidos de seropositivas. Outro grupo de risco são os profissionais da saúde, médicos, enfermeiros e outros que lidam frequentemente com seropositivos (conhecidos ou não). Uma pequena ferida quase indetectável na mão do médico quando examina um paciente ferido e com sangue, ou um acidente com agulhas, pode ser o suficiente, em 1% dos casos, para o infectar. As transfusões de sangue e derivados de sangue já não são perigosas devido a rigorosos regimes de controlo e detecção de vírus.

A transmissão é por sémen, sangue e secreções vaginais. O HIV não pode ser transmitido, absolutamente, por toque casual, beijos, espirros, tosse, picadas de insectos, água de piscinas, ou objectos tocados por seropositivos.

O sexo anal é a prática sexual de mais alta taxa de transmissão, seja entre dois homens ou entre uma mulher e um homem. O sexo vaginal permite transmissão mais fácil para a mulher do que para o homem, mas ambos podem ser infectados pelo outro. O sexo vaginal violento resulta em taxas de infecção muito altas, devido às micro-hemorragias genitais. Hoje em dia a troca de seringas infectadas é uma das formas de transmissão mais frequentes.

Tratamento

Fármacos usados no tratamento da infecção por HIV interferem com funções da biologia do vírus que são suficientemente diferentes de funções de células humanas:

  1. Existem inibidores da enzima transcriptase reversa que o vírus usa para se reproduzir e que não existem nas células humanas:
    • AZT, ddC, ddI, d4T, ABC (todos análogos de nucleótidos)
    • nevirapina, delavirdina, efavirenz (inibidores directos da proteína), outros.
    • Inibidores da protease que cliva as proteínas do vírus após transcrição: saquinavir, nelfinavir, amprenavir, ritonavir, outros.

Hoje em dia o uso de medicamentos é em combinações de um de cada dos três grupos. Estes cocktails de antivíricos permitem quase categorizar, para quem tem acesso a eles, a SIDA em doença crónica. Os portadores de HIV que tomam os medicamentos sofrem de efeitos adversos extremamente incomodativos, diminuição drástica da qualidade de vida, e diminuição significativa da esperança de vida. Contudo é possível que não morram directamente da doença, já que os fármacos são razoavelmente eficazes em controlar o número de virions. Contudo houve recentemente notícias de um caso em Nova Iorque cujo vírus já era resistente a todos os medicamentos, e essas estirpes poderão "ganhar a corrida" com as empresas farmacêuticas.

Os medicamentos actuais tentam diminuir a carga de vírus, atrasando a baixa do número de linfócitos T4, o que aumenta a longevidade do paciente e a sua qualidade de vida. Quanto mais cedo o paciente começar a ser tratado com medicamentos maior a duração da sua vida, porque com níveis baixos de linfócitos T4 já pouco há a fazer.

Como não há cura ou vacina, a prevenção tem um aspecto fundamental, nomeadamente práticas de sexo seguro como o uso de preservativo (ou "camisinha") e programas de troca de seringas nos toxicodependentes.

FORTALECIMENTO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO: Foi comprovado que pessoas portadoras do vírus HIV que fizeram uso da Aloe Vera (Babosa), regularmente, tiveram seu sistema imunológico fortalecido, recuperaram peso e energia e assim passaram a exercer suas actividades normalmente com mais vigor e disposição, e deixaram de ter vários tipos de infecções. Isto acontece porque a Babosa é antibiótico, anti-inflamatório, regenerador celular, entre outras propriedades. (Pesquisar sobre a Babosa)


IMPORTANTE: Não deve ser ingerida com a casca, pois a mesma contém aloína, que é altamente tóxica, e poderá causar danos irreversíveis ao portador do vírus HIV, podendo até causar a morte. O ideal é usar o gel estabilizado, engarrafado, pronto para o consumo, sem aditivo químico, e 100% natural. Este produto é importado por uma conceituada Empresa do Ramo Naturalista.

Prevenção

O mais importante para prevenir esta doença é fazer campanhas de informação e sensibilização, sobretudo junto aos jovens. Por exemplo, deve-se comunicar que a prevenção é feita utilizando preservativos nas relações sexuais. A troca de agulhas para toxicodependentes também é importante, já que as agulhas usadas contaminadas são uma origem frequente da contaminação.

O uso de preservativo diminui em muito a taxa de transmissão, mas não é 100% seguro. Eles rompem-se facilmente, e é teoricamente possível, apesar de extremamente improvável, virions passarem nos poros do preservativo. Apesar do uso de preservativo diminuir radicalmente o risco de infecção, só a abstinência de relações é totalmente segura.

 

História

Calcula-se que as primeiras infecções ocorreram em África na década de 1930. Julga-se que terá sido inicialmente contraído por caçadores africanos de símios que provavelmente se feriram e ao carregar o animal, sujaram a ferida com sangue infectado deste. O vírus terá então se espalhado nas regiões rurais extremamente lentamente, tendo migrado para as cidades com o início da grande onda de urbanização em África nos anos 1960.

Uma amostra sanguínea de 1959 de um homem de Kinshasa, República Democrática do Congo, foi analisada recentemente e revelou-se seropositiva. Os primeiros registos de uma morte por SIDA remontam a 1976, quando uma médica dinamarquesa contraiu a doença no Zaire (hoje República Democrática do Congo). No entanto só começaram a aparecer em 1980 vários casos inexplicáveis de doenças oportunistas em homossexuais nos Estados Unidos, nas cidades de San Francisco, Los Angeles e Nova Iorque. A alta incidência dessas doenças chamou a atenção do centro de controlo de doenças dos Estados Unidos em 1981, quando publicaram o primeiro artigo que referenciava uma possível nova doença infecciosa, inicialmente vista como uma doença que afectava apenas os homossexuais. Devido à imunossupressão profunda que causava, comparável a alguns raros casos de imunossupressão de origem genética (e.g. Síndrome de DiGeorge), foi denominada de Síndrome de imunodeficiência adquirida, em contraste com aqueles casos hereditários. Inicialmente foi largamente ignorada pela sociedade americana, até que, com as proporções da epidemia sempre crescentes, apareceram os primeiros casos de transmissão mãe-filho, toxicodependentes e de transfusão de sangue em 1982.

O agente causador da doença acabaria por ser descoberto pelo Instituto Pasteur de Paris em 1983 por Luc Montagnier. No Brasil os primeiros casos apareceram em 1982 num grupo de homossexuais de São Paulo que contraíram a doença por terem viajado para zonas com alta incidência nos Estados Unidos. Os primeiros casos reconhecidos de SIDA em Portugal apareceram em 1983. No entanto há hoje indicações que os primeiros casos poderão ter sido contraídos já durante a guerra colonial na Guiné-Bissau, nos anos 1960 e 1970, e foram então ignorados.

A sua designação, que começou por ser a sigla do nome completo da doença em português, passou a ser considerada palavra no decorrer dos anos 1990.

É fundamental esclarecer que no Brasil se utiliza o termo "AIDS" porque "SIDA" tem o mesmo som que "Cida", que é redução do nome "Aparecida"; assim, houve uma grande reacção contrária ao uso de um nome próprio muito comum para designar esta síndrome.

Expectativa de vida em alguns países africanos.   
Expetactiva de vida de alguns       
paises africanos                                         
                                                           



Mapa da AIDS na África, percentagem da população total infectada 
Mapa da sida em África,       
precentagem da                    
população afectada


Microfotografia do vírus do HIV a sair de Linfócito
Micrifotrogafia do virus
do HIV a sair de Linfócito 

O que achas desta doença? Conheces alguém que tenha ou teve esta doença? Deixa a tua opinião!

 

 

 

 

 
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publicado por ad0lescenci4 às 00:34
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Sexta-feira, 25 de Agosto de 2006

Bulimia Nervosa

Bulimia nervosa

A bulimia nervosa é um transtorno alimentar associado com a anorexia nervosa, com o porém em que a pessoa bulímica tende a ter períodos onde alimenta-se em excesso, seguido pelo sentimento de culpa, por causa do ganho de peso. Para eliminar esse excesso, a pessoa bulímica exercita-se demais, vomita o que come, e/ou faz uso excessivo de laxantes e diuréticos.

Além dos mesmos danos à saúde causado pela anorexia, a bulimia nervosa tem outras complicações como danos severos ao esôfago, às glândulas salivares e aos dentes,  por causa do ácido estomacal, presente no vômito, que corrói tais órgãos.

Numa pessoa bulímica, podem observar-se variados dos seguintes sintomas (ou todos):

Alterações do comportamento:

  • Costuma dar-se em jovens de arredor de 20 anos, com freqüência depois de ter padecido uma anorexia nervosa, ainda que não necessariamente.
  • Em ocasiões foram anteriormente algo obesas ou fizeram regimes de emagrecimento.
  • A doença costuma passar despercebida durante muito tempo, já que a pessoa enferma trata de ocultá-la por todos os meios a seu alcance.
  • A pessoa enferma tomada consideráveis quantidades de comida, especialmente doces, rapidamente ou em forma de "atracón", geralmente a escondidas ou quando está a sós, pela noite.
  • A comida se toma da própria casa ou se compra, podendo chegar a gastar nela consideráveis quantidades de dinheiro.
  • Depois dos episódios de voracidade costuma vomitar a escondidas ou jejuar durante um ou dois dias, ou fazer excessivo exercício físico, ou tomar laxantes ou diuréticos para evitar o aumento de importância.

Sintomas físicos e psíquicos:

  • Sensação de debilidade.
  • Enjoos (por hipotensión arterial).
  • Dor de cabeça.
  • Inchaço da cara (por aumento de tamanho das glândulas salivales e parótidas).
  • Erosão do esmalte dental (pelos vómitos).
  • Queda do cabelo.
  • Irregularidades menstruales.
  • Freqüentemente padecem depressões (50% dos casos), condutas compulsivas, transtornos de ansiedade, baixa autoestima e outras alterações síquicas.

Tratamento

O médico psiquiatra fará um diagnóstico do estado físico e mental da pessoa enferma, e segundo o resultado aconselhará um tratamento ambulatório ou seu rendimento num hospital ou clínica. O tratamento consiste em interromper o vómito, corrigir as anomalias metabólicas e normalizar a alimentação, junto com um tratamento psiquiátrico e psicoterapéutico.

Nos últimos anos, demonstrou-se experimentalmente que determinados fármacos antidepressivos são muito eficazes no tratamento da bulimia.

A família e pessoas íntimas da enferma também devem receber orientação e ajuda.

 

O que achas desta doença? Conheçes alguem que tem ou já teve esta doença? Deixa a tua opinião!


Algumas pessoas morreram com esta doença [Bulimia]...
Não faças o mesmo...
A vida é um bem precioso!
publicado por ad0lescenci4 às 18:15
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Quinta-feira, 24 de Agosto de 2006

Caso Real - Uma questão de cor

Uma questão de cor

''Raúl era p rapaz da minha vida até ao dia em que a sua família decidiu fazer-lhe uma lavagem ao cérebro com ideias racistas. A COR DA MINHA PELE deixou de ser algo exótico para se tornar a razão para o fim do nosso namoro....

 

Até há alguns meses atrás, nunca tinha experimentado o sentimento da rejeição. A cor da minha pele fez com que descobrisse o seu significado. Vou contar-te a minha historia para que percebas que o racismo ainda existe e que faz parte do nosso dia-a-dia.

 

Chegada triunfal

 

A vida no Congo, o meu país de origem, estava a tornar-se cada vez mais perigosa e o meu pais decidiu que tinha chegado a hora de tentar a sorte noutro sitio. Fez as malas e veio para Portugal sozinho. Três meses depois, eu, a minha mãe e os meus irmãos viemos ter com ele. No início, foi um pouco duro, principalmente por causa da questão da língua, mas, aos poucos, lá nos ambientámos. Não demorou muito até conhecer o Raúl, um rapaz que vivia no prédio ao lado do meu e que demonstrou interesse por mm. Foi tudo muito rápido. Lembro-me que, quando começámos a sair, eu ainda não falava muito bem português. Uma semana depois do início do namoro, ele disse-me que estava apaixonado e que via futuro na nossa relação. Senti-me uma rapariga cheia de sorte.

 

Duas ALMAS GÉMEAS

 

Com o tempo, aprendi a falar correctamente português e comecei a sentir-me cada vez mais integrada. Além de ser o meu namorado, Raúl, era também o meu melhor amigo. Conversávamos sobre tudo e adorávamos trocar experiências: eu contava-lhe coisas sobre o meu país e ele ensinava-me tudo sobre os costumes portugueses. Íamos juntos para todo o lado. Nunca nos faltaram ideias e chegámos a planear uma viagem á minha terra. Quase não havia tempo para nos chatearmos e cada dia que passava sentíamo-nos melhor ao lado um do outro.

 

A família SEPAROU-NOS

 

Seis meses depois de começarmos a sair, Raúl convidou-me para ir jantar a casa dele. Já tinha ido lá várias vezes, mas sempre na ausência dos pais e do irmão. Não quis conhecê-los antes porque tinha um pouco de vergonha de não falar a língua convenientemente. Agora sei que o maior problema não foi o meu sotaque, mas a cor da minha pele. Raúl não lhes disse que eu era de origem africana e percebi imediatamente que isso era o grande problema. A expressão dos seus rostos alterou-se quando olharam para mim. Recordo os olhares deles e os longos minutos de silêncio. No final da refeição, o pai do Raúl levantou-se da mesa e pediu-lhe que fosse com ele até ao quarto. Na sala onde eu estava consegui ouvir algumas frases soltas “não me importo que os negros, os chineses ou os árabes venham para o nosso país em busca de melhor vida, mas não aceito que se metam nas nossas casas” ou  “não estou a dizer que  ela é má rapariga, mas tu mereces melhor” e outras coisas deste estilo que prefiro nem recordar. Dada a situação terrível, levantei-me, despedi-me educadamente de todos e sai. No dia seguinte, combinei encontrar-me com o Raúl para falarmos sobre o assunto. Ele estava muito distante. Tentei conversar de forma civilizada e com calma, mas acabamos por discutir. Apresentou argumentos contra tudo aquilo que eu disse e chegou a insultar-me. Três dias depois, telefonou-me para dizer que estava tudo acabado. A explicação que me deu foi que já não sentia nada por mim. A nossa relação de seis meses ficou reduzida a cumprimentos de circunstância sempre  que nos encontrávamos na rua. Pergunto-me muitas vezes o que lhe terão dito em casa que fizesse com que ele deixasse de me amar para passar a ignorar-me desta maneira. Sinceramente, o meu maior desejo é nunca mais voltar a enfrentar uma situação destas. Enfim...''

By: Revista "Louca magazine"

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publicado por ad0lescenci4 às 17:52
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